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quinta-feira, janeiro 04, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4)

4. Novo ardor da pastoral vocacional: da alegria de ser chamado à coragem de chamar




O problema vocacional põe-se, em primeiro lugar, a cada fiel cristão: a exigência de discernir a vocação específica que Deus nos reserva na tarefa de anunciar o Evangelho, de colaborar na edificação da Igreja de Cristo e na transformação do mundo. Isto significa não só saber o que Deus quer de nós, mas também o compromisso de fazer o que Ele nos pede. É uma responsabilidade pessoal que recebe aquele que é chamado: manter sempre viva, grata e alegre a consciência da própria vocação e dar uma resposta livre, generosa e cheia de amor a Deus que chama: “Eis-me aqui; envia-me!” (Is 6, 8).

Mas o problema vocacional diz também respeito a toda a vida e acção pastoral da Igreja, chamada a suscitar, discernir, acompanhar e apoiar todas as vocações na sua variedade e complementaridade. As vocações na Igreja surgem dum apelo que vem de Deus, mas que se realiza normalmente através da mediação humana, com uma pedagogia e metodologia próprias.

Por isso, “é necessário estruturar uma vasta e capilar pastoral das vocações, que envolva as paróquias, os centros educativos, as famílias, suscitando uma reflexão mais atenta sobre os valores essenciais da vida, cuja síntese decisiva está na resposta que cada um é convidado a dar ao chamamento de Deus, especialmente quando este pede total doação de si mesmo e das própria energias à causa do Reino de Deus” (NMI, 46).

Resulta pois que a pastoral vocacional não é um aspecto isolado, sectorial. Está vinculada à pastoral global da comunidade cristã e, particularmente, à pastoral juvenil e familiar. Trata-se duma pastoral transversal e refere-se a todas as vocações.

Neste momento, quero indicar apenas alguns caminhos que me parecem elementares e de fácil concretização.

1 comentário:

Anónimo disse...

«Nunca dês ouvidos àqueles que, no desejo de te servir, te aconselham a renunciar a uma das tuas aspirações. Tu bem sabes qual é a tua vocação, pois a sentes exercer pressão sobre ti. E, se a atraiçoas, é a ti que desfiguras. Mas fica sabendo que a tua verdade se fará lentamente, pois ela é nascimento de árvore e não descoberta de uma fórmula. O tempo é que desempenha o papel mais importante, porque se trata de te tornares outro e de subires uma montanha difícil. Porque o ser novo, que é unidade libertada no meio da confusão das coisas, não se te impõe como a solução de um enigma, mas como um apaziguamento dos litígios e uma cura dos ferimentos. E só virás a conhecer o seu poder, uma vez que ele se tiver realizado. Nada me pareceu tão útil ao homem como o silêncio e a lentidão. Por isso os tenho honrado sempe como deuses por demais esquecidos.»

Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"


Desculpa mas (hoje) não consigo escrever nada (de jeito) vindo de mim. Sorry...


Bjinhos