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segunda-feira, janeiro 15, 2007

Será que Deus existe???

Muitos perguntam se Deus existe... Alguns acreditam... Outros dizem que os que acreditam é porque são incultos e que precisam de acreditar em alguma coisa... Outros acreditam e não admitem...
Há diversas situações... Mas eu pergunto... Porque é que muitos dizem que Deus não existe???
Ouço tantas respostas... Mas na sua maioria... São respostas do tipo: "não o vejo!!!". É por esta razão que muitos dizem que não acreditam...
Assim sendo... E o amor.... Existe???
Acho que aí todos responderão que é claro que existe... E porque será??? Porque amam as pessoas que os rodeiam... E como é que sabem que amam alguém??? Porque sentem esse amor... E consegues ver esse amor??? Logicamente que não... Pois a única forma de ver esse amor... É com os olhos e o coração...

Com esta conclusão... Digo que Deus existe... Pois tal como o amor... Não se vê... Sente-se...

"O essencial é invisível aos olhos... Só se vê bem com o coração..."

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (5)

5. A vós jovens: levantai-vos e não tenhais medo!



A vós jovens reservo uma palavra amiga de encorajamento. Sei como é difícil a um jovem orientar-se e orientar a própria vida em sentido diverso e melhor, segundo o projecto de Deus, neste mundo que se assemelha a uma grande feira em que são oferecidos os mais variados projectos e modelos, cada qual na embalagem mais sedutora. Quero dizer-vos, por experiência própria, que em Jesus Cristo encontramos tudo o que torna a vida verdadeira, digna, livre, nobre, grande e bela. Não vos deixeis cair na indiferença, na superficialidade e na mediocridade de vida.

Procurai dar à vossa vida um projecto belo. Se, no mais íntimo, sentirdes o chamamento do Senhor ao sacerdócio ou à vida religiosa, sede generosos, não o recuseis! Cultivai os anseios próprios da vossa idade, mas não fecheis o coração aos apelos de Deus. E se vos assaltar o temor, ouvi a palavra de encorajamento de Cristo aos apóstolos após a contemplação da transfiguração e que faço minha: “levantai-vos e não tenhais medo”! Com palavras de João Paulo II quero expressar a minha confiança em vós: “O terceiro milénio aguarda a contribuição de uma multidão de jovens consagrados, para que o mundo se torne mais sereno e capaz de acolher Deus e, n’Ele, todos os Seus filhos e filhas” (VC 106). Ouso mesmo oferecer-vos uma breve oração:



“Senhor Jesus,

Torna-me atento e vigilante

No discernimento da vontade do Pai,

Para que eu possa em tudo realizar a vocação

Com que Ele, desde sempre, me quis e amou.

Na hora da dúvida e da provação

Dá-me a certeza de não estar só

Mas de saber e querer-Te próximo,

Para viver contigo a minha oferta,

Seguindo-Te humilde e confiadamente

No serviço da Tua Igreja e do mundo”.



Para terminar, quero fazer um pedido premente a todos, irmãos e irmãs na fé desta Igreja de Leiria – Fátima: acolhei esta carta como impulso para uma meditação sobre a vocação cristã, para uma mais intensa corresponsabilidade de todos os cristãos na promoção das vocações, sobretudo sacerdotais; fazei tudo o que seja possível, em particular através da oração, para que este ano pastoral dedicado às vocações dê muitos frutos. Seria a melhor e mais bela prenda que me poderiam oferecer neste primeiro ano como vosso bispo.

Mesmo nos momentos difíceis da história, o Espírito Santo trabalha e encoraja-nos a semear com confiança, sobretudo no coração das novas gerações. É uma certeza da fé.

Contemplando Maria, a cheia de graça, a mulher do “sim” a Deus, compreenderemos e ajudaremos a compreender a beleza de uma existência entregue ao projecto de Deus. Com Ela seremos capazes de fazer opções vocacionais para que esta beleza se torne vida e irradie para o mundo.



Saúda-vos afectuosamente,


+ António Marto, Bispo de Leiria – Fátima

terça-feira, janeiro 09, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4.5)

4.5. Serviços de apoio e dinamização



Sendo a pastoral vocacional algo que diz respeito a todo o povo de Deus, todavia são necessários serviços de apoio e animação como o Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional, que ao longo deste ano nos propomos reactivar. É um organismo de comunhão e instrumento ao serviço da pastoral vocacional na Diocese. Nele devem estar representadas todas as vocações desde os esposos aos consagrados. Compete-lhe promover itinerários vocacionais específicos e coordenar as iniciativas de pastoral vocacional existentes na Diocese; formar os animadores vocacionais e cuidar que no povo de Deus se crie uma cultura vocacional; participar na elaboração do programa pastoral diocesano e colaborar particularmente com a pastoral familiar e juvenil.

Quero aqui recordar que todos os sectores da pastoral diocesana são chamados a terem presente a dimensão vocacional. Peço pois a colaboração cordial de todos em espírito de comunhão.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4.4)

4.4. Grande Oração pelas Vocações



Sabemos pela fé que toda a vocação é dom de Deus como aliás toda a vida e vitalidade da Igreja. Por isso devemos implorar também este dom. É um compromisso que se deve estender a todo o povo de Deus e ser assumido por cada comunidade. Por este caminho passa o processo misterioso de toda a vocação apostólica. A vocação nasce da invocação, isto é, da oração.

A oração, se inserida num caminho de fé, abre os corações a Deus, põe-nos à escuta e torna-os disponíveis a qualquer solicitação da graça. Feita a nível comunitário, cria o ambiente propício para qualquer semente que o Senhor aí queira semear. Assim, a cultura da oração gera também uma cultura vocacional.

Faço pois um sentido apelo a toda a Diocese e a todas as comunidades e movimentos para dar vida a uma “Grande Oração pelas Vocações”: uma oração vivida com intensa confiança e perseverança, capaz de envolver pessoalmente todos os membros do povo de Deus e a realizar com oportunas modalidades comunitárias, de modo programado e calendarizado ao longo do ano e não episódico ou pontual.

Neste aspecto existem algumas propostas concretas: a quinta-feira vocacional com celebração da Eucaristia ou uma hora de adoração eucarística, a inclusão de uma prece pelas vocações em todas as celebrações comunitárias, fomentar grupos de oração pelas vocações. Além disso, podem promover-se tempos fortes de oração no dia mundial das vocações, no dia do seminário, na semana vocacional paroquial.

Em cada vigararia haverá uma vigília de oração pelas vocações que espero seja preparada por uma equipa de padres e leigos e bem participada pelos fiéis.

domingo, janeiro 07, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4.3)

4.3. Testemunho vocacional contagiante



Hoje, o povo cristão é mais sensível às testemunhas do que aos mestres. O que atrai os jovens não é o estatuto ou papel social de uma determinada vocação. Eles são cativados pelo fascínio do testemunho. Seguem e escolhem o que é significativo para a sua existência pessoal. Têm um sexto sentido para reconhecer as pessoas que são ponto de referência para uma vida de fé e doação, que dão testemunho da beleza de uma vida que se realiza, de modo alegre e feliz, segundo o projecto de Deus.

Uma comunidade de testemunhas é o ambiente necessário para a fecundidade vocacional. Todo o adulto na fé sentirá a alegria de ser chamado e, por sua vez, a coragem de chamar com o testemunho de vida, a palavra e a interpelação directa.

As famílias cristãs são chamadas a testemunhar o amor na abertura às necessidades da Igreja e do mundo, a promover um clima de fé e a oferecer o ambiente próprio para uma saudável educação humana, afectiva e cristã, em que os jovens aprendam a usar a liberdade e a projectar a vida segundo o coração de Deus.

De modo particular, os padres e os religiosos são chamados a deixar transparecer, na sua vida pessoal e comunitária e na sua missão, a beleza e a alegria do sacerdócio e da vida consagrada. Nenhum jovem poderá, de facto, sentir um chamamento, se os seus olhos não puderem ver ao vivo na pessoa, na vida e no ministério dos padres a alegria contagiante de uma alguém que é feliz. Neste sentido é de aproveitar a celebração de ordenações, profissões de religiosos e respectivos aniversários jubilares como ocasiões preciosas de evangelização e proposta vocacional, envolvendo os jovens na preparação e na celebração.

sábado, janeiro 06, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4.2)

4.2. Acompanhamento vocacional em cada idade



É preciso animar e acompanhar vocacionalmente cada idade, desde o começo da iniciação cristã até aos anos da juventude madura, através de vários itinerários. Em primeiro lugar, os itinerários da fé. Os caminhos da pastoral vocacional são, antes de mais, os do crescimento da fé e dos seus dinamismos. Como nos adverte João Paulo II “o convite de Jesus, “vinde e vede” (Jo 1, 39) permanece, ainda hoje, a regra de ouro da pastoral vocacional. Trata-se de apresentar o fascínio da Pessoa do Senhor Jesus e a beleza do dom de si à causa do Evangelho” (VC 64). Neste aspecto há que investir energias precisas no itinerário da catequese oferecendo uma leitura vocacional da vida. Também a idade do crisma poderia ser, precisamente, a “idade da vocação” para a descoberta e o testemunho do dom recebido e das diversas vocações, proporcionando aos crismandos o encontro com homens e mulheres crentes que vivem com coragem e alegria a sua vocação.

Neste percurso de animação e acompanhamento inserem-se, eficazmente, os itinerários vocacionais específicos para grupos de jovens, rapazes e raparigas, que querem fazer uma reflexão séria e pessoal em ordem ao discernimento da sua opção e projecto de vida. Trata-se dum caminho programado para um ano, com um encontro mensal de um dia ou fim-de-semana de reflexão, oração e partilha.

Temos ainda o “pré-seminário” ou “seminário em família”, como itinerário vocacional específico de acompanhamento, orientação e discernimento para os que se propõem entrar para o Seminário Maior em ordem ao sacerdócio.

Menciono ainda os retiros ou exercícios espirituais que são momentos especiais de graça para que a fé seja personalizada, interiorizada e vivida como apelo, chamamento de Deus.

Em todos estes percursos é de fundamental importância a chamada direcção ou orientação espiritual. É uma forma privilegiada de acompanhamento personalizado e de discernimento vocacional. De facto, cada pessoa e cada vocação é única, tem uma história singular e problemas e interrogações próprias, que ela precisa de conferir com alguém adulto na fé, para um discernimento sério e maduro.

Como podemos ver – e é já um dado adquirido – uma escolha vocacional não amadurece, em regra, através de experiências episódicas de fé, mas através de um mais ou menos longo e paciente caminho espiritual.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4.1)

4.1. A comunidade cristã, casa e escola vocacional



Suscitar vocações é uma responsabilidade de todo o povo de Deus e de cada comunidade cristã. Na Exortação Apostólica “Dar-vos-ei Pastores”, João Paulo II insiste especialmente neste ponto de que devemos começar a preparar nas paróquias um terreno fértil para que a acção de Deus se desenvolva e o Seu apelo possa ser ouvido e seguido. Para que estes primeiros passos possam ter possibilidades de sucesso é preciso estar convicto de que todos os membros da Igreja, sem excepção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações” (nº 41).

Toda a comunidade cristã normal deve ser, pois, por natureza, “casa e escola vocacional” que faz despertar e crescer, de modo normal, as vocações normais a partir da fé vivida e testemunhada como apelo. A casa evoca o ambiente vivencial; a escola evoca a aprendizagem, a formação. Assim, o clima de fé, oração, comunhão, alegria, maturidade espiritual, caridade e testemunho faz da comunidade o terreno propício não só ao desabrochar de vocações, mas também à criação duma cultura vocacional.

Em ordem à consciencialização das comunidades e à sua maior corresponsabilidade nesta tarefa, peço ao Secretariado Diocesano da Coordenação Pastoral a elaboração de algumas catequeses que poderão ser feitas quer nas paróquias, quer a nível de vigararia, durante a Quaresma.

Mas, como num jogo em equipa, há que ter animadores. Por isso, em cada paróquia ou vigararia será desejável a criação de um “Grupo de Animadores Vocacionais”. É um ministério novo que se vai configurando dentro da comunidade, ao qual se confia o mandato da animação vocacional.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (4)

4. Novo ardor da pastoral vocacional: da alegria de ser chamado à coragem de chamar




O problema vocacional põe-se, em primeiro lugar, a cada fiel cristão: a exigência de discernir a vocação específica que Deus nos reserva na tarefa de anunciar o Evangelho, de colaborar na edificação da Igreja de Cristo e na transformação do mundo. Isto significa não só saber o que Deus quer de nós, mas também o compromisso de fazer o que Ele nos pede. É uma responsabilidade pessoal que recebe aquele que é chamado: manter sempre viva, grata e alegre a consciência da própria vocação e dar uma resposta livre, generosa e cheia de amor a Deus que chama: “Eis-me aqui; envia-me!” (Is 6, 8).

Mas o problema vocacional diz também respeito a toda a vida e acção pastoral da Igreja, chamada a suscitar, discernir, acompanhar e apoiar todas as vocações na sua variedade e complementaridade. As vocações na Igreja surgem dum apelo que vem de Deus, mas que se realiza normalmente através da mediação humana, com uma pedagogia e metodologia próprias.

Por isso, “é necessário estruturar uma vasta e capilar pastoral das vocações, que envolva as paróquias, os centros educativos, as famílias, suscitando uma reflexão mais atenta sobre os valores essenciais da vida, cuja síntese decisiva está na resposta que cada um é convidado a dar ao chamamento de Deus, especialmente quando este pede total doação de si mesmo e das própria energias à causa do Reino de Deus” (NMI, 46).

Resulta pois que a pastoral vocacional não é um aspecto isolado, sectorial. Está vinculada à pastoral global da comunidade cristã e, particularmente, à pastoral juvenil e familiar. Trata-se duma pastoral transversal e refere-se a todas as vocações.

Neste momento, quero indicar apenas alguns caminhos que me parecem elementares e de fácil concretização.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (3.2)

3.2. Necessidade urgente de sacerdotes e consagrados



Todas as vocações colaboram na edificação da Igreja, Corpo de Cristo, e na obra de salvação. Mas hoje sente-se uma necessidade urgente de ministros ordenados e de fiéis de vida consagrada. Os sacerdotes, na continuidade do ministério dos Apóstolos, servem, em nome de Cristo Pastor, a fé, o amor e a esperança de todos os fiéis e das comunidades cristãs, através do anúncio da Palavra de Deus, da celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos, e da orientação da comunidade na comunhão fraterna.

Os fiéis de vida consagrada, movidos pelo Espírito Santo, tendem à perfeição da caridade seguindo radicalmente a Cristo mediante os chamados “conselhos evangélicos”, dando testemunho daquele Amor único que é Deus e do serviço aos irmãos em variadas expressões. São uma riqueza inestimável para a vitalidade da Igreja!

A atenção prioritária, na actual situação da nossa diocese, vai sobretudo para o ministério ordenado. Ele é a garantia permanente da presença sacramental de Cristo nos diversos tempos e lugares, sobretudo através da Eucaristia. É pois fundamental e indispensável para a vida da Igreja, da sua edificação e do seu crescimento!

Neste contexto, não há dúvida de que deve ser reservada hoje uma singular e específica atenção às vocações sacerdotais. Trata-se de “um problema vital para o futuro da fé cristã”, como dizia João Paulo II. Sem vocações ao sacerdócio será mais difícil o serviço ao Evangelho e não será possível uma renovada evangelização da nossa Igreja e do nosso território.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (3.1)

3.1. Variedade de dons e chamamentos



A vocação cristã, porém, especifica-se numa multiforme variedade. Todos os baptizados são alcançados pela luz da Transfiguração, pela beleza da vida nova, todos igualmente chamados a seguir o mesmo Cristo; mas cada um, de um modo próprio, segundo os dons e os apelos de Deus nas diversas situações.

O Espírito Santo alimenta a vida e a missão da Igreja com dons, carismas e ministérios diversos e complementares, que se configuram numa grande variedade de vocações. Podemos sintetizá-las em três tipos: a vocação à vida laical, ao ministério ordenado e à vida consagrada. Estas “podem-se considerar paradigmáticas, uma vez que todas as vocações particulares, sob um aspecto ou outro, se inspiram ou conduzem àquelas… Todos na Igreja somos consagrados no Baptismo e na Confirmação; mas o ministério ordenado e a vida consagrada supõem, cada qual, uma vocação distinta e uma forma específica de consagração, com vista a uma missão particular” (VC 31).

Assim, a vocação dos fiéis leigos é caracterizada pelo seu compromisso cristão no mundo: na vida matrimonial, na família, no trabalho, na economia, na política, na educação…; a dos ministros ordenados (bispos, padres e diáconos) distingue-se pelo ministério de representar Cristo, Pastor que guia o Seu povo; a dos consagrados consiste na entrega total, de alma, coração e sentimentos, a Jesus Cristo, pelo caminho da pobreza, da virgindade e da obediência como testemunho profético e serviço ao Reino de Deus no mundo e à esperança do mundo novo, em que quem reina é Deus – Amor.

As diversas vocações são comparáveis a raios da única luz da Beleza de Cristo que resplandece no rosto da Igreja e fazem dela um jardim embelezado com as mais diversas flores.

Cada vocação nasce num contexto preciso e concreto: a Igreja, mãe e berço de vocações. Não existem vocações de primeira ou segunda categoria. Todas vêm de Deus e têm um único objectivo: anunciar o reino de Deus na história, tornar visível e testemunhar o mistério de Cristo Salvador. Numa palavra, na comunidade cristã há muitas vocações, mas uma única missão.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Carta Pastoral 2006/2007 (3)

3. Vocação e vocações na Igreja





Tudo o que foi dito refere-se à vocação comum a todos os cristãos. O nosso ser com Cristo pelo baptismo insere-nos na comunhão de vida íntima com Deus e na comunhão de irmãos que é a Igreja. No baptismo está pois a origem da vocação comum de todos os fiéis cristãos. Todos somos chamados a viver a nossa existência humana em comunhão com Cristo: a crescer na relação filial com Deus, no amor fraterno, na vida nova segundo o Espírito de santidade, a participar na edificação da Igreja, a anunciar e testemunhar o Evangelho no mundo. É uma vocação em ordem a realizar uma vida boa, bela e feliz com Cristo e com os outros para o mundo.